5 protocolos IoT para integração com dispositivos

Protocolos IoT são uma parte fundamental na integração de sistemas e dispositivos. Sem eles seria muito mais difícil integrar soluções de diferentes fabricantes e desenvolvedores.

A escolha do protocolo pode facilitar, dificultar ou até inviabilizar o seu projeto, então é importante conhecer eles e saber identificar qual o que melhor se aplica no seu caso.

Separamos os principais protocolos de aplicação baseados no TCP/IP para você ficar atento e que serão úteis para a integração entre dispositivos IoT e o seu software.

Protocolos de dados para dispositivos IoT

Estes protocolos fazem referência a como será realizada a comunicação entre o dispositivos e o sistema, padronizando a forma de comunicação entre eles.

É importante ficar atento quanto às necessidades do seu projeto para escolher o protocolo mais adequado. Os critérios para escolha de um protocolo são:

  • Capacidade de processamento dos dados
  • Volume de tráfego de dados
  • Facilidade na integração de novos dispositivos
  • Estabilidade da internet nos dispositivos IoT
  • Necessidade de liberdade no projeto

1. MQTT (Message Queuing Telemetry Transport)

É um protocolo leve e otimizado para o tráfego de poucos dados em redes instáveis.

Ele segue o modelo de publisher-subscriber, onde o dispositivo IoT conecta-se a um broker para receber e enviar dados em um tópico. Neste modelo os dispositivos não se conectam diretamente, mas sempre através do broker.

O MQTT possui como principais vantagens a confiabilidade dos dados em redes instáveis e a leveza do pacote transmitido. Você pode conferir em detalhes neste artigo que fizemos sobre MQTT.

2. CoAP (Constrained Application Protocol)

CoAP é um protocolo que possui suas raízes no HTPP, facilitando caso você já conheça este protocolo.

A estrutura do CoAP opera do dispositivo ao servidor, permitindo que um dispositivo acesse diversos servidores. Ele utiliza o conceito de API RESTful, possuindo comandos como GET, POST, PUT e DELETE para sua operação.

CoAP é um protocolo leve, mas não tanto quanto o MQTT, indicado para aplicações que possuem maior complexidade. Ele possui maior padronização nativa que o MQTT, facilitando a integração a sistemas. Além disso, é um protocolo que opera melhor em redes mais estáveis.

3. WebSocket

É um padrão de comunicação inicialmente desenvolvido para navegação web, mas que pode ser utilizado na IoT para a troca de dados em tempo real.

Uma das caraterísticas é a liberdade que o WebSocket consegue oferecer, permitindo que o seu programa seja construído a partir de uma base com baixa latência e comunicação bidirecional, permitindo que tanto o servidor como o cliente envie e receba mensagens.

Tem como vantagem a independência na construção de sua estrutura, visto que o WebSocket é um protocolo de baixo nível, o que acaba se tornando uma faca de dois gumes, pois demanda trabalho para ser utilizado, onde funcionalidades como autenticação de usuário e validade da conexão devem ser programadas conforme necessárias.

4. HTTP (HyperText Transfer Protocol)

Um dos protocolos mais conhecidos na programação, o HTTP é extremamente utilizado na navegação web, mas possui características que o tornam inapropriados para dispositivos IoT em escala.

Dentro do HTTP são enviados dados desnecessários para dispositivos IoT que consomem tanto o processamento como a banda de tráfego de dados, onde escalando com a quantidade de dispositivos o torna mais caro de operar.

Com isto em vista, ainda é um protocolo utilizado na validação de dispositivos e em casos mais complexos onde a quantidade de dados a ser transferido é muito grande.

5. AMQP (Advanced Message Queuing Protocol)

O AMQP surgiu no mercado financeiro com o propósito de troca de mensagens de forma organizada e segura.

As principais funções são receber e colocar mensagens em filas, armazenar mensagens e cuidar da relação entre os seus componentes, tudo isso com alto nível de segurança dos dados. Ele ainda permite uma série de personalizações.

É um protocolo utilizado quando há uma necessidade grande de segurança. Devido a isso é um protocolo um pouco mais pesado, demandando mais bytes em suas mensagens.

Escolhendo o protocolo certo

Cada protocolo possui suas vantagens e desvantagens, mas nada impede de utilizar um protocolo menos adequado para uma aplicação.

Muitas vezes a facilidade de programação e o tempo necessário também são critérios para a escolha de qual tecnologia será utilizada, afinal estes somados com o custo operacional entram para a conta antes da escolha.

Se seu objetivo é validar a integração de dispositivos IoT de forma rápida não se apegue ao protocolo. Porém, caso deseje escalar a aplicação, é essencial escolher o protocolo correto, garantindo a consistência do tráfego dos dados, menor custo de operação e facilidade na modificação e expansão do sistema. Se precisar de ajuda nisso chama a gente que te ajudamos desde o captura do dado até a disponibilidade dele no seu banco.

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